É nesta época, que nos sentimos mais tolerantes, mais generosos e mais sensíveis a tudo o que nos rodeia. Apesar de sabermos que esse sentimento deveria imperar todos os dias do ano.
No entanto, não queria deixar passar a ocasião sem partilhar convosco e vos presentear com algo que me sensibiliza, que me acalma do stress que todos os dias somos sujeitos, e que significa muito para mim.
Espero que estas palavras, a voz e a música de fundo, surta em vós o mesmo efeito que em mim.
Calma, Paz, Tolerância, um sorriso, um lágrima de alegria, lembrar com saudade alguém que está distante, e motivação para continuar a lutar pelos sonhos, mesmo que inatingíveis.
Lembrem-se que o Sol e as estrelas ficam a uma distância média de 149,6 milhões de quilómetros da Terra e, nem por isso deixamos de os ver.
Por isso continuem a sonhar.
Coloco aqui o link do youtube para verem o video:
http://www.youtube.com/watch?v=flB-pMEbSRI
Beijos
Su
P.S. Aqui o Poema se quiserem lê-lo.
Metade (Osvaldo Montenegro)
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo, se torne ao menos suportável
Que o espelho reflicta em meu rosto um doce sorriso
Que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é plateia
E a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade...
Também...
terça-feira, dezembro 16, 2008
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