quarta-feira, julho 13, 2011

Bom Português, Mau Português!


Nasci em Portugal, já visitei outros países, mas nunca vivi noutro país se não neste nosso cantinho à beira-mar plantado.
Gosto de muitas coisas no nosso país, excepto algumas pessoas que são a "fruta podre" "da nossa fruteira", que não deixam o nosso país evoluir e se equiparar ou superar o nível de vida de outros países.

Entre várias coisas boas que nos definem como portugueses está, claro, a nossa língua Portuguesa.
Eu não sou de "caganças" (e perdoem-me este termo, mas aqui cai bem), mas se há algo que me orgulho e sempre me orgulhei, é das boas bases que tive da língua portuguesa e começou logo na escola primária, actual Ensino Básico, que de básico não tem nada, e na minha opinião é a época mais importante da nossa alfabetização.

Graças à minha Professora Amélia, ainda hoje sei onde se colocam os acentos graves e agudos; que as palavras no plural se escrevem com “S” e não com “X” (que nervos que me dá!!!); que a palavra “muito”, apesar de se pronunciar nasalada não leva “n” antes do “i”; que a palavra “seja” não leva “i” antes do “j”; que “aparte” e “à parte” têm significados distintos e que “àparte” não existe; e outras mais situações que vou lendo por aí.

Não sou a supra sumo da língua portuguesa, porque às vezes também dou erros, tal como alguém, por piada, uma vez disse “Herrar é umano”.
No entanto, há “atentados” à nossa língua, que me lembram acidentes, alguns “simples toques de chapa” (pura distracção), outros parecem-se com choques frontais (erros por falta de conhecimento), e outros tão graves como os embates dos aviões contra as Twin Towers (são aqueles erros de gente burra que não quer aprender!).

Nas minhas “viagens bloguistas” e “visitas” ao facebook, deparei-me com alguns “acidentes” como os aqui exponho:
- cituação;
- vucabolario;
- tanho (verbo ter na 1.ª pessoa do Presente do conjuntivo = tenho);
- seija (em vez de seja);
- pogresso;
- prepósito;
- Adeministrador;
- Dissionário.

Também temos o exemplo deste texto foi tirado de um fórum acerca do novo programa da RTP1 sobre o bom português: “Penso que esta rubrica está muito bem feita. É efectivamente um serviço público que ilucida os portugueses sobre algumas calinadas habituais que se dão ao nosso idioma.”


E depois ainda há a “guerra do hífen”, que são casos flagrantes do dia-a-dia.
- chegas-te (em vez de chegaste) ou desteme (quando deveriam escrever deste-me).
Como este exemplo nesta frase que foi vista várias vezes durante uma campanha publicitária de uma grande cadeia de supermercados: "
SE ENCONTRAR MAIS BARATO DEVOLVE-MOS A DIFERENÇA".


Descobri ainda no Facebook um grupo que se chama: “Eu dou menos calinadas na Língua Portuguesa que o Jorge Jesus”. No que toca a calinadas, realmente este senhor é mestre...

Para os que erram, deixo aqui um link que poderá ajudar a esclarecer alguma dúvida que tenham:
www.ciberduvidas.pt/glossario.php

E para finalizar, como sei que algum dia vou errar a escrever algo, agradeço que me corrijam.
Obrigado pelo tempo que dispensaram a ler esta minha epifania!

Cumprimentos e até ao próximo post!!!
Su